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segunda-feira, 4 de julho de 2011

NOSTALGIA


O 2o. Post  da Suhmara.  
Plaft.... um tapa na cara. Um acorda. Adorei!
E de repente me peguei pensando em que momento da vida eu me perdi ou será que me encontrei? Em quantos encontros, desencontros e re-encontros eu participei. Quantas lágrimas eu chorei por quem não merecia e com quem não merecia, quantos sorrisos eu dei.
A gente se engana, mas às vezes acerta. Adorei o post, principalmente pela lacuna do tempo que fiquei ausente do Blog. Espero que vcs tb gostem, pq 1 real de glamour não faz mal a ninguém.
Beijos. 
Flávia B. 


NOSTALGIA... “um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida.”
Foi assim que acordei nessa manhã, com um sentimento de nostalgia, de tudo que a vida me levou e de algumas coisas que ela deixou sem que eu ao menos pedisse.
Saudades da fazenda, do tempo que morei lá, dos finais de tarde ouvindo rádio Globo e sua vinheta inesquecível, da minha mudança para a cidade, da primeira visita ao dentista, da minha formatura do pré, dos finais de semana na fazenda onde criávamos aventuras que envolviam desde bolo de aniversário à gincanas intermináveis ao redor da casa, dos jogos de rua... Saudades da minha inocência!!
Todo mundo deve sofrer desses pequenos surtos que nos fazem regressar aos momentos mais importantes da nossa vida. Não precisa ser um grande evento, mas aquele momento que marcou de algum modo. Eu sou assim me pego nesse tempo que não voltará de modo algum... Como eram bons, queria ficar no passado eternamente. Não que eu sofra da síndrome do Peter Pan, mas que atire a primeira pedra que nunca quis ficar lá no seu passado que, a maioria das vezes, é 450 milhões de vezes melhor que sua vida atualmente.
Hoje depois de traições, separações, decepções e todos os “ões” existentes pelo qual passei na minha infância/adolescência, aquela época que eu sinto tanta saudade, posso dizer que minha inocência me foi tirado. Sobrou uma pessoa. Uma pessoa mais fria, mais amarga, mais desconfiada, mais triste. Acabaram as brincadeiras, a vinheta da rádio Globo, os finais de semana na fazenda, o pré.
Se sou infeliz hoje? Claro que não. Troquei uma rádio pela outra. Os finais de semana na fazendo por viagens em cidades vizinhas. Os jogos de rua por, no máximo, umas partidas de canastra. O pré pelo cursinho. As aventuras pela mesa do bar com os amigos. Mas aquele sentimento de felicidade suprema e genuína ficou preso em algum lugar do passado...

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